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A falta de base técnica

Da mesma forma a nossa universidade peca pela falta de praticidade: nas escolas de engenharia e computação (carreiras eminentemente técnicas) não é dada uma base sólida ao nosso estudante (e isto nas escolas de primeira linha!). Ele sai de um curso de computação sem qualquer base de programação, mas sai sabendo inglês e técnicas de liderança melhor do que ninguém. E é aqui no Brasil que os alunos de nossa mais técnica escola de engenharia estão conveniados com uma excelente escola de marketing.

O nosso futuro segundo os conselhos de um prestigioso jornal paulista consiste em cursar engenharia, depois fazer um curso de marketing, pois o futuro estará nas mãos dos que detém conhecimento técnico e habilidade de negociação.

Mas a realidade é mais cruel, pois na verdade o professor não sabe programar e assim não transfere o talento que não tem ao nosso estudante, que fica prejudicado e não poderá mais tarde competir em igualdade de condições com o estudante americano, alemão, francês e até mesmo do indiano. As empresas americanas contratam no mundo inteiro engenheiros e técnicos de computação com habilidades de programação, pois demandam mais de um e meio milhão de jovens quadros anualmente: enquanto isso nos especializamos em atuar como analistas de negócios, que terão como funções encontrar técnicos que atendam às necessidades de TI de suas empresas. Estas empresas por sua vez não terão gerentes com uma visão sistêmica por falta de executivos com uma base técnica.

As escolas do campo administrativo não formam profissionais e sim "diplomados", pois ao contrário de suas congêneres americanas que estudam em média de 40 a 60 casos em seu ano letivo, dando ao estudante a oportunidade de resolver situações práticas, insistem em manter aulas teóricas, com infindáveis preleções e exames não práticos e baseados em trabalhos de grupo em que o aluno não tem a chance de discutir e aprender a solucionar problemas, discutir estratégias e enfim ter um razoável domínio de sua matéria.

É incrível a quantidade de médicos e outros profissionais da saúde que se formam e não tem a oportunidade de uma residência e de aprofundar seus conhecimentos. Assim, logo teremos médicos clínicos - a figura do médico da família já está sendo apresentada como solução para os nossos SUS e PAS.

Quem realmente sai da escola sabendo? Ai de quem não encontra um chefe com uma sólida base técnica e administrativa: estará condenado a uma carreira medíocre e sem perspectivas de crescimento profissional. E depois, mais tarde, quando ocorrer um downsizing, de quem será a culpa? Quem lhe devolverá a carreira que não teve ? Ele tem direito à sua formação, a falta dela conduzirá a um crime lesa pátria.

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