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Mudança de atitude do executivo brasileiro

No início deste novo século, com a maior parte dos produtos, desde autopeças até refrigerantes, atingindo níveis de razoável qualidade, surgiu o fenômeno do nivelamento dos produtos por baixo. As grandes empresas multinacionais e nacionais perderam a exclusividade de gerar produtos, tendo sido enfrentadas de baixa qualidade, mas de alto valor agregado.

Para atender às grandes vagas populacionais, empobrecidas em decorrência de uma equivocada política de distribuição de renda, que privilegia a margem sobre a escala, tendo na sua base a estrutura tributária e fiscal brasileira, surgiu um sem número de empresas, inicialmente operando em "fundos de quintal" ou em ambiente até mesmo parecidos com aqueles dos princípios da revolução industrial. Estas empresas, pelo menos aquelas que se destacaram, hoje constituem uma nova geração industrial e comercial, que aliadas às grandes empresas de serviços estão gerando um novo mercado para a mão de obra brasileira e num futuro próximo saberemos a que vieram.


O Processo de Mudança
A rapidez do processo de produção e vendas, acelerado pela utilização intensiva da eletrônica em seus mais diversos campos (automação, tecnologia da informação, teoria do conhecimento, etc.), trouxe mudanças claras na formação, treinamento e desempenho/performance dos profissionais que trabalham em uma empresa e hoje é sentimos claramente a necessidade de restabelecer a tranqüilidade e a segurança dos executivos que atuam em nosso mercado e diminuir o terrorismo existente nas notícias referentes ao mercado de trabalho.

As diferenças entre nível de rendimento intelectual, capacidade de aprendizagem e de absorção de treinamento, motivação para atividades diversas, maior ou menor interesse pelo trabalho, maior ou menor capacidade física e psicológica, diferenças de força e determinação para diferentes tarefas, o comportamento sempre modifica o nível de atuação e muitos outros fatores variam de pessoa para pessoa.

Sempre há um sofrido nivelamento das pessoas, pois nem todas deverão ser necessariamente presidentes de empresas ou grandes empresários: muitos terão seus negócios ou suas lojas, muitos serão profissionais liberais, muitos mais terão atividades técnicas ou especialidades as mais diversas. Muitas delas não precisam mudar de empresa a cada 2 ou 5 anos e estar constantemente mudando, vamos deixá-las felizes em seu mundo e suas metas. A realização é algo misterioso para o homem e motivá-lo não consiste em transformá-lo em um padrão estratificado que todos devem seguir.


Equívocos
Estão havendo alguns grandes equívocos: precisamos criar mais atividades e menos empregos, com regras bem definidas: não adiantam "meias vagas" ou soluções paliativas. Precisamos encontrar soluções definitivas.

A reforma tributária e social é urgente e ela vai surgir rapidamente como uma decorrência para o crescimento do país: ou a realizamos ou legaremos para as gerações mais novas uma grande e enorme estrutura subdesenvolvida e mergulhada na miséria.


O executivo na organização atual
Para 93% dos executivos pesquisados, grupos auto-gerenciados melhoraram a produtividade das empresas. No Brasil já são muitas as empresas que operam em três níveis, com uma saudável mudança atitudinal. Todavia este processo ainda está lento, diminuindo as possibilidades dos profissionais que atuam em nosso mercado.

Características que já estão consagradas:

· Capacidade de trabalhar em rede, compartilhando informações em um ambiente de competição saudável;

· Efetiva diminuição de níveis. Exemplo:
· NÍVEL 1 - (Gerente Geral) assume de maneira mais clara atividades e responsabilidades;
· NÍVEL 2 - (Diretoria e Gerência) atividades de coordenação - tendência de permanência de apenas um nível;
· NÍVEL 3 - (Teamworks - grupos de trabalho auto gerenciados que geram informações, produtos ou negócios.

(OBS.: - o que não for geração de produtos, negócios ou informações está ou será terceirizado).

Mudança do conceito de liderança e fim da hierarquia paroquial: o foco da liderança passa para o grupo (administração por processo). Com isso, prevalece a habilidade de coordenar horizontalmente, quase sem liderança formal. Assimilar a autonomia do grupo (que trabalha em rede relacionando-se com todas as áreas da empresa):- mudam as características do poder.

Mediante treinamento em doses maciças promover (será que chegaremos lá?) a autonomia dos "teamworks".

As empresas estão enviando os seus executivos e seu "core people" de volta às escolas (isto quando as mesmas não tem sua própria Universidade Corporativa).

Vão atualizar-se em técnicas de gestão: SEMPRE QUE POSSÍVEL VOLTAR A FACULDADE e depois manter um programa de estudos: muitos profissionais estudam de 1 a 2 horas diariamente.

Frente à globalização da economia, os que dominam idiomas, regras internacionais de comércio, geografia e matérias afins terão uma vantagem muito grande.

Os maiores executivos que conhecemos em trinta anos de entrevistas sempre foram os mais bem preparados, com um interesse imenso em aprender. Aqueles que melhor se prepararem terão incríveis chances de alavancar suas carreiras. Nunca como atualmente as oportunidades estiveram tão abertas para todos.
ingresso de técnicos, especialistas, analistas e outros melhor formados e qualificados, melhorará o ambiente dentro das empresas tornando o trabalho mais agradável, além de reduzir a tensão sindical.

Mudança na qualidade de vida: um Controller de uma grande empresa americana trabalha até 3 dias por semana em sua residência em horário e ritmo adequado à sua personalidade, biotipo, etc.

Porém é importante lembrar também que nunca foi tão difícil chegar ao topo da pirâmide: estamos vivendo a grande virada com uma grande transparência nos negócios e em nossa vida. Está chegando ao mercado de trabalho uma geração muito melhor preparada e afeita às atuais ferramentas. Com princípios éticos "novos em folha". E sob tanta luz e transparência está chegando a hora da nossa verdade.

Isto funciona?
Estamos vivendo nesta década um fenômeno extremamente peculiar: modificar as competências do executivo.

São criadas diariamente publicações, escritos artigos, editados livros, jornais estampam manchetes, tudo para louvar o novo homem das empresas, os verdadeiros super-homens que tudo podem e transformam, repentinamente, um profissional até agora bem sucedido, no mais novo membro da família "dino".

Estão sendo questionados líderes de grande bravura na defesa de suas empresas.

As discussões se multiplicam e nos debates são lançados argumentos desfocados da nossa realidade por professores eméritos das mais reconhecidas faculdades do exterior e há, ainda, autores que tem pesquisado o comportamento do executivo americano, comparando-o com o executivo brasileiro.

Mas existe uma grande diferença entre o que se espera do executivo no Brasil e o que ele consegue. Como vivemos na periferia do grande sistema que é uma multinacional de primeira classe, é muito diferente do executivo que atua estrategicamente no quartel general dessa corporação.

É preciso lembrar que nos USA, na sede das corporações americanas, é definida a estratégia empresarial, os produtos, preços e demais objetivos; enquanto isso no Brasil, como uma subsidiária, os planos são aplicados e as metas têm que ser atingidas. Assim, lá temos estrategistas e aqui (nas empresas multinacionais) a tendência é termos líderes operacionais, realizadores de objetivos definidos globalmente.

Temos recebido um volume muito grande de informações, principalmente da mídia americana, em que é anunciado um novo perfil do executivo e, mais e mais, as críticas têm se concentrado no comportamental e não nos conhecimentos técnicos.

Está havendo um verdadeiro bombardeio de "novas descobertas organizacionais" que vem diminuindo o valor do executivo que trabalha no país e a unanimidade de opiniões torna-os presas fáceis de ações empresariais predatórias que têm eliminado níveis inteiros dos quadros da empresa e aqui são demitidos alguns dos seus mais combativos, eficientes e leais executivos. E o mais absurdo (ou terrivelmente dramático) é ver um executivo ser obrigado a aplicar conhecimentos que não são aplicáveis à realidade brasileira, pois não temos instrumentos, mão de obra, equipamentos e a cultura de controle que existe em muitos lugares.

Ao mesmo tempo a total ausência de um sistema confiável de avaliação de desempenho, aliado ao desmantelamento de áreas inteiras de RH, tem facilitado as injustiças para com aqueles que ameaçam as posições dos donos do poder em todos os níveis. Cada vez mais está havendo uma dependência de serviços externos e o profissional interno passa a ter menos meios e recursos para administrar.

Este fato provoca algumas necessidades imediatas:
Lembrar que as nossas empresas necessitam de estrategistas afeitos aos problemas da economia e administração das empresas nacionais, com características diversas em decorrência deste mercado e de um ambiente e cultura/valores brasileiros. De onde decorre a necessidade de uma rápida atualização por parte dos profissionais que deixaram o mercado nos últimos anos. É preciso restabelecer a sua confiança e levá-los a acreditar que podem assimilar uma nova tecnologia, fazendo com que não confundam objetivos com os meios disponíveis para realizá-los. Hoje o executivo brasileiro aprendeu a trabalhar com o pessoal de informática: como posso melhorar meu trabalho e solicitar o apoio dos analistas para novas soluções: porém sempre focado ao objetivo local.

Não colocar a carroça na frente dos bois: dar oportunidade de treinamento e reciclagem ao profissional experiente que deseja participar de um processo de mudanças (é a melhor solução) e em seguida, após uma correta formação técnica, aqui sim, vamos providenciar o treinamento em negócios, estratégias, etc.

Incentivar as empresas que desejarem atuar em processos modernos, desenvolver a importância da inovação, incentivar a produção em escala, criar uma política de incentivo e financiamento à produção, premiando as empresas que produzam em escala.

Ao lado disso lutar pela alteração da estrutura de impostos no país. A chamada economia "nera" está deteriorando o sistema formal de produção e diminuindo a arrecadação fiscal.

Obviamente quanto mais dominarmos idiomas estrangeiros, mais oportunidade teremos de fazer negócios no exterior. É importante não misturar perda da cultura brasileira com aprender novos idiomas: nós continuaremos a ser o que somos e a fazer as coisas do nosso jeito. Melhorar isto é melhorar a cultura e os valores nacionais.

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