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Uma breve recapitulação

No meio empresarial nós sempre tivemos grandes grupos de empresas, vimos que a empresa brasileira evoluiu da antiga trading importadora e que em um dado momento tornou-se produtora dos bens que importava, como por exemplo a indústria farmacêutica e de alimentos. Nesta fase chegaram imigrantes de melhor nível técnico, que constataram a necessidade de mecanização agrícola e passaram a fabricar máquinas e implementos para este segmento.

Estes mesmos imigrantes passaram a produzir máquinas e equipamentos para outros ramos industriais, o que por sua vez gerou o aparecimento das indústrias de fabricação de peças. Estas pequenas fábricas, em suas instalações modestas, que eram procuradas pelos clientes (não havia praticamente necessidade de vendas) ganharam um características técnicas muito fortes, a partir de 1955, com a instalação das grandes montadoras de automóveis e bens de consumo duráveis.

Ao mesmo tempo, com a introdução de técnicas modernas de produção agrícola tivemos o surgimento de grandes empresas agro industriais que ao lado das mineradoras e beneficiadoras formam a grande base do processo de industrialização.

Os anos 70 nos deram as grandes empresas de serviços, particularmente as de serviços técnicos de engenharia (projetos, montagens e construção civil). Sob a égide de um grande fluxo de capitais que aportaram no país na década e a proteção do governo militar tivemos um momento de crescimento explosivo. Neste período as empresas internacionais só poderiam operar no Brasil se tivessem fábricas no território nacional e isto permitiu um crescimento muito grande do mercado de trabalho. O crescimento foi tão grande que tivemos que "importar" milhões de trabalhadores de outros estados para a construção de fábricas, estradas e serviços os mais diversos.

Com mais empregos começou aí a formação da nova classe média brasileira, que sofre em sua raiz com os males do sistema escolar (que não se livrou do nosso antigo bacharelismo): esta foi talvez a mais eficiente demonstração de como se consegue prejudicar uma população que paga para aprender e não recebe uma educação adequada às necessidades do mundo moderno.

Os anos 80 nos trouxeram o fim do crescimento sustentado e a necessidade de começar a pagar a conta dos financiamentos tomados e até o final da década as empresas andaram "de lado", aguardando uma solução providencial. Esta não veio e a falta de investimentos em equipamentos industriais e na modernização dos processos administrativos e de produção, nos trouxeram para a atual situação, em que não existe preparo para enfrentar a turbulência decorrente do processo de mudança que começou em meados dos anos 80 com o primeiro grande downsizing praticado pela Philips mundial.

Nos anos 90 vivemos o início da aplicação dos princípios mais atuais de produção, a consolidação de técnicas de qualidade, produtividade e que terminou com a comoditização dos produtos e o fenômeno que chamamos hoje de "síndrome da tubaína" que pode provocar, talvez, a maior crise econômica que jamais vivemos.


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