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Causa ou efeito?

A rapidez do processo de produção, marketing e vendas, com a utilização intensiva da eletrônica em seus mais diversos campos (automação, tecnologia da informação, teoria do conhecimento, etc.), trouxe mudanças claras na formação, treinamento e desempenho/performance dos profissionais que trabalham em uma empresa.

Antes de qualquer coisa, é importante definir o perfil do profissional e sua competência básica para o trabalho atual. Depois veremos como buscar estas pré - condições no processo de recrutamento e seleção.

Temos que avaliar as pessoas em suas diferenças.

Não é possível querer que todos sejam gerentes ou diretores. Definitivamente, há diferenças entre nível de rendimento intelectual, capacidade de aprendizagem e de absorção de treinamento, motivação para atividades diversas, maior ou menor interesse pelo trabalho, maior ou menor capacidade física e psicológica, diferenças de força e determinação para diferentes tarefas, o comportamento sempre modifica o nível de atuação e muitos outros fatores variam de pessoa para pessoa.

Hoje existem alguns obstáculos de difícil solução nos processos de seleção e recrutamento:

1. deficiências dos currículos escolares, tanto os de nível colegial como os de nível universitário (e porque não dizer os cursos de pós graduação?) que não são dirigidos, mesmo nas melhores escolas, para as necessidades tecnológicas atuais: aqui começamos a descobrir porque existe tanta falta de qualidade nas atividades, serviços ou produtos que utilizamos.

2. falta de preparo e motivação dos professores, que mal pagos e sem condições e recursos didáticos, na grande maioria dos casos se circunscrevem a fazer palestras ou conferências para seus alunos: não há meios, materiais técnicos e equipamentos para que o aluno saia com uma real e sólida base técnica da escola. Aqueles que conseguem por talento próprio ou por uma capacidade inata de aprendizagem dominar uma técnica são disputados pelas empresas do país.

3. dificuldade muito grande para gerar uma administração por processos, a tecnologia da informação substituiu a área de organização e métodos: hoje é praticamente impossível montar um bom programa de treinamento interno por falta dos métodos, rotinas, etc. e com isso vivemos desde meados da década de 80 "a delícia dos programas enlatados e dos seminários de criadores de teorias", que muitas vezes são mais temas de auto ajuda do que tecnologia a ser apreendida e implantada.

4. falta de recursos financeiros para a realização de um treinamento consistente por falta de instrumentos adequados para avaliar o resultado da performance dos empregados.

5. disseminação da "Teoria do Generalista": como todos necessitam "uma visão do negócio" a seqüência natural dos cursos de uma faculdade de tecnologia (especialização, mestrado e assim por diante na área de formação) é quebrada para se fazer um curso de administração ou marketing. Aqui um excelente aluno do ITA ou POLI, ao completar seu curso, vai diretamente para a FGV fazer um curso de negócios. Talvez por isso, o MIT tenha mais de 50 Prêmios Nobel entre seus professores e pesquisadores. E nós nenhum.

6. falta de estrutura de ensino adequada para a formação de técnicos, sendo raros os casos de alunos de escolas profissionalizantes que conseguiram ingressar em faculdades. A base dos serviços técnicos no Brasil é extremamente prejudicada em virtude da falta de técnicos de nível médio e que tenham a capacidade de gerar serviços de boa qualidade. Tudo é difícil e apresenta defeitos e retrabalho. Não há mestres e especialistas: vejam o exemplo do desperdício da construção civil. O mercado de trabalho ressentiu-se sempre da falta de técnicos de alta qualidade e é difícil entender os motivos para o desemprego sem passarmos pela falta de domínio de técnicas por parte de nossos profissionais. As escolas da área de humanas, que não dependem de largos investimentos em equipamentos prevaleceram no país e aí então ganhamos o apelido pejorativo da República dos Bacharéis.

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